A Folha de S. Paulo, que nos anos militares emprestava carros de reportagem aos torturadores, em editorial, ficou ofendidinha com a resposta de Dilma Rousseff à pergunta da jornalista Renata Lo Prete no debate que promoveu em conjunto com a RedeTV. Então, porque perguntou?
E porque, neste editorial, só reproduziu a resposta e reduziu a pergunta "Candidata, a senhora colocaria a mão no fogo por Erenice Guerra, que foi seu braço direito na Casa Civil e assumiu o ministério quando a senhora saiu do governo para disputar a eleição?" à expressão "uma pergunta"?
Não é simplesmente "uma pergunta". É A PERGUNTA. O diretor presidente da Folha de S. Paulo, jornal que nos anos militares emprestava carros de reportagem aos torturadores, poria a mão no fogo por alguém? Poria a mão no fogo pela própria mãe ou poria a mãe no fogo? E a jornalista, poria a mão no fogo por sua própria pergunta?
Quem pergunta o que quer pode ouvir o que não quer. E não há motivo para a Folha se sentir ofendida. Em que a pergunta de Renata Lo Prete contribui para o eleitor conhecer melhor a candidata? Em nada, mas a pergunta de Dilma contribui, sim.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
A Folha ofendidinha...
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Podia dormir sem essa, Lo Prete!
Não podia faltar, claro, no debate de ontem entre os presidenciáveis, levado ao ar pela RedeTV, a perguntinha mais óbvia, feita pela mais óbvia das calunistas da Folha, à candidata Dilma Roussef:
Renata Loprete: Candidata, a senhora colocaria a mão no fogo por Erenice Guerra, que foi seu braço direito na Casa Civil e assumiu o ministério quando a senhora saiu do governo para disputar a eleição?
Dilma Roussef: O que se tem publicado nos jornais é uma acusação contra o filho da ministra. Essa acusação contra o filho da ministra, o governo deve apurar de forma rigorosa. (...) Eu não concordo, não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora. Acho que isso cheira a manobra eleitoreira sistematicamente feita contra mim e contra a minha campanha.
Mas a parte mais interessante da resposta, estranho, né?, ninguém repercutiu, foi a pergunta da candidata Dilma à repórter:
Dilma Roussef: Você acha correto responsabilizar o diretor presidente da tua empresa pelo que foi feito pelo filho de um funcionário dele?
Pergunta e resposta estão no vídeo abaixo, a partir dos 2:40m.
Renata Loprete: Candidata, a senhora colocaria a mão no fogo por Erenice Guerra, que foi seu braço direito na Casa Civil e assumiu o ministério quando a senhora saiu do governo para disputar a eleição?
Dilma Roussef: O que se tem publicado nos jornais é uma acusação contra o filho da ministra. Essa acusação contra o filho da ministra, o governo deve apurar de forma rigorosa. (...) Eu não concordo, não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora. Acho que isso cheira a manobra eleitoreira sistematicamente feita contra mim e contra a minha campanha.
Mas a parte mais interessante da resposta, estranho, né?, ninguém repercutiu, foi a pergunta da candidata Dilma à repórter:
Dilma Roussef: Você acha correto responsabilizar o diretor presidente da tua empresa pelo que foi feito pelo filho de um funcionário dele?
Pergunta e resposta estão no vídeo abaixo, a partir dos 2:40m.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Quem vai fugir dos debates?
Quando Dilma avisou que não participaria do debate entre presidenciáveis promovido pela Associação Comercial de São Paulo, a mídia adorou porque além de ser dia sem grandes notícias para vender jornal era boa oportunidade para chamar a candidata de fujona. Com o resultado da pesquisa Ibope, a análise quase unânime é de que Dilma cresce à medida em que Serra vai se tornando mais conhecido. Ou seja, mais conhecido como o candidato da oposição, o candidato contra o governo, o que não quer continuar isso tudo o que aí está. Desse jeito, sua única chance de manter o que ainda tem é não aparecer mais, nem no horário eleitoral. O programa do Serra até é bem feitinho. Mas dá para comparar?
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