sábado, 18 de junho de 2011

Festival Santa Música: respeito ao silêncio

O cancelamento do Festival Santa Música, que seria realizado neste domingo em Santa Teresa, dividiu as opiniões de moradores e frequentadores do bairro. O evento que, segundo os organizadores, reuniria perto de 40 mil pessoas para assistir às apresentações de 80 grupos formados por cerca de 400 músicos, foi embargado pela justiça por falta de documentação. A ação judicial foi movida pelo Ministério Público, acionado por cerca de 50 moradores insatisfeitos. Embora pudesse recorrer, a empresa RODA de Produção emitiu nota explicando porque decidiu não discutir.

Nas ruas e nos bares de Santa Teresa o que mais se ouvia eram lamentos do tipo: "onde já se viu um evento dessa importância deixar de ser realizado por causa de uma meia dúzia de reacionários". Na nota, entretanto, os organizadores dão exemplo de respeito e cidadania ao reconhecer que "a atmosfera de harmonia e de felicidade de todos os segmentos é requisito indispensável".

Não sei como seria realizado o festival. Todos os cuidados estariam sendo tomados para causar o mínimo impacto possível aos moradores do bairro, como se fosse possível uma comunidade de 40 mil habitantes receber 40 mil visitantes sem sentir. Mas é exemplar a decisão dos organizadores de não realizar o festival em respeito ao direito de uns poucos permanecerem em silêncio.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sansão, o fortão

Depois de expulsar o aluno de seis anos que apanhou de um colega de 14, o Colégio São Bento anunciou em nota ter aplicado "sansão educativa de suspensão" por um dia ao causador do "acidente".

Sabendo que Sansão era herói bíblico notável por sua força descomunal, o próximo passo da tradicional escola carioca será adotar o polêmico livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tia Dirce no Rio de Janeiro, 2


No Largo das Neves, a lembrança de antigas histórias, como a da consulta ao otorrino:

- O supositório é para botar no ouvido, doutor?

- Dirce! - gritou minha mãe, que conhecia bem a irmã. - É supositório!!

- Pois é, o que tem o supositório a ver com dor de ouvido?!?!?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tia Dirce no Rio de Janeiro, 1


O vôo de Porto Alegre estava marcado para chegar às 16h35 no Santos Dumont, depois de uma escala em São Paulo. E chegou certinho. Mas só conseguimos nos encontrar depois das 17h. A primeira imagem foi esta, com o Sambódromo ao fundo.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um Metrô em baixo do tapete!!!

Só o Estadão deu continuidade ao escândalo da concorrência de cartas marcadas das obras do Metrô de São Paulo. Assim mesmo, o governo tucano posa como vítima de uma armação das empreiteiras, como se uma trampa dessas pudesse ser feito sem a participação de altos funcionários. Só faltou dizer que se trata de empresários petistas. Mas isso fica para amanhã, em todos os jornais.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Metrô: patifaria tucana vira bom mocismo na imprensa

O Globo:

Após denúncia sobre licitação do metrô de SP, Serra diz que pode ter acontecido acordo entre construtoras

Folha:

Governo de SP determina suspensão do andamento da licitação de lotes do metrô

Estadão:

Goldman suspende processo de licitação da Linha 5 do Metrô de SP

Veja:

Governo de SP suspende processamento de licitação

Não é uma gracinha? Aqueles empresários malvados combinaram tudo entre si e, claro, naturalmente, não havia ninguém do governo paulista envolvido na tramóia, evidente. Se não fosse a Folha estar vigilante... Afinal, não é o governo federal!!!

Sons de carrilhões - João Pernambuco

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quebra de sigilo: O Estado de Minas pagou Amaury

Polícia Federal descarta investigar campanha de Dilma

O delegado da Políca Federal, Alessandro Moretti, da equipe que investiga a quebra de sigilo fiscal de dirigentes tucanos e da filha José Serra, afirmou que todas as despesas do jornalista Amaury Ribeiro com as viagens e obtenção dos documentos fiscais foram pagas pelo jornal "O Estado de Minas".

Para o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Correia, o caso sobre a quebra de sigilo está esclarecido e eventuais investigações adicionais não terão impacto no resultado da investigação.

Leia mais: >>>>

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mulher de Serra abortou de quatro meses

“Monica Serra já fez um aborto e sou solidária à sua dor”, afirma ex-aluna da mulher de presidenciável

O desempenho do presidenciável tucano, José Serra, no debate do último domingo pela TV Bandeirantes, foi a gota d’água para uma eleitora brasileira. O silêncio do candidato diante da reclamação formulada pela adversária, Dilma Rousseff (PT) – de que fora acusada pela mulher dele, a ex-bailarina e psicoterapeuta Sylvia Monica Allende Serra, de “matar criancinhas” –, causou indignação em Sheila Canevacci Ribeiro, a ponto de levá-la até sua página em uma rede social, onde escreveu um desabafo que tende a abalar o argumento do postulante ao Palácio do Planalto acerca do tema que divide o país, no segundo turno das eleições. A coreógrafa Sheila Ribeiro relata, em um depoimento emocionado, que a ex-professora do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Monica Serra relatou às alunas da turma de 1992, em sala de aula, que foi levada a fazer um aborto “no quarto mês de gravidez”.

Leia mais no Correio do Brasil >>>>

domingo, 10 de outubro de 2010

Serra lança o maior programa de compra de votos do mundo:

Reajuste de 10% para aposentados e aumento do salário mínimo para R$ 600,00 em 2011!






Vota em mim?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu qui fiz ! ! !

É assim: primeiro, pede-se à sogra uma panela de barro para fazer uma caldeirada de polvo só porque deu na veneta comer polvo no domingo. A receita quem deu foi o Pedro Veludo, há muitos anos, quando o Pedrinho, juiz de futebol, ainda usava fraldas. Vivo repetindo a receita mas nunca fica igual. Devem ser os polvos. Pronta a caldeirada, por mais que fique diferente da anterior é sempre uma delícia, põe-se a panela de barro para descansar sobre descansadores de aço no precioso balcão de angelim previamente envernizado com verniz acetinado. Depois do almoço, na hora de lavar os pratos, descobre-se que ficou uma mancha preta do tamanho do fundo da panela sobre o balcão, que quem nunca havia cozinhado com panela de barro não ia imaginar que ela retem o calor por muito mais tempo e, por isso, não deve repousar sobre balcões de madeira, ainda que envernizados com verniz acetinado, fosco ou brilhante, que o estrago vai ser o mesmo. No dia seguinte, lixa-se a mancha preta até que desapareça completamente. Dias depois, enverniza-se novamente o balcão. Certifique-se de que o telefone sem fio está a distância segura e só depois abra a lata de verniz. Telefones sem fio costumam ser muito sensíveis. Se resolvemos retirá-los de cima do balcão com a lata de verniz aberta, deve-se ter muito cuidado porque num piscar de olhos eles inesperadamente saltam do suporte, pulam no balcão e mergulham, certeiros, na lata de verniz. Ficam até bonitinhos envernizados. Mas o que ganham em beleza perdem em eficiência e funcionalidade.

Sua filha deve ir para a cadeia se fizer um aborto?

domingo, 3 de outubro de 2010

É proibido, mas...

Nas eleições de 2008, traficantes do Rio de Janeiro, interessados em estender seus domínios à Câmara Municipal, obrigavam os moradores dos morros cariocas a fotografar com telefones celulares os votos para vereador a fim de comprovar junto à fiscalização competente sua fidelidade aos interesses maiores de suas comunidades de acordo com os princípios estabelecidos pela autoridades locais. Ao tomar conhecimento da concorrência, o TRE proibiu a utilização de celulares e câmeras fotográficas dentro das cabines eleitorais. Dos mesários aos eleitores, ninguém deu bola à proibição e nessas eleições um dos divertimentos preferidos dos internautas é exibir seus votos nos blogues e redes sociais. Para não ficar atrás, aí vai o nosso:

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Governo pode eleger 60 senadores

Deu no Vermelho:

Caso vença a disputa presidencial, Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, terá no Senado uma maioria muito mais ampla do que a desfrutada por Lula. >>>>

Dilma apoia o Serra...


No último dia de campanha, os eleitores do Serra, em sua totalidade, no Largo da Carioca, ensaiavam novo refrão para tentar levar a eleição para o segundo turno:

"Dilma apoia o Serra

Dilma apoia o Serra
",

cantavam, ensusiasmados, os gaiatos tucanos. Pena que só deu para tirar a foto....

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desespero tucano: Eduardo Jorge mente e Banco do Brasil desmente

Deu no iG:

Poucas horas após o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, denunciar que, segundo inquérito da Polícia Federal, sua conta corrente no Banco do Brasil teria sido violada, o BB negou a acusação. Em nota distribuída à imprensa, o Banco do Brasil "repudia qualquer afirmação de que a conta tenha sido acessada sem motivos profissionais". Mais: >>>>

Vermelho: Dilma ainda tem 55% de votos válidos na média das pesquisas

Embora a pesquisa Datafolha feita nesta segunda-feira (28) aponte queda de Dilma Rousseff e possibilidade de haver segundo turno na corrida presidencial, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando ainda é favorita a vencer as eleições já em 3 de outubro. Na média das quatro sondagens mais recentes, Dilma tem 55% dos votos válidos. >>>>

O excesso de liberdade de José Dirceu

Fui entrevistado pelo Ibope, nhá, nhá, nhá!

Foi a primeira vez nos últimos 56 anos. Pelo telefone. E o entrevistador, Felipe, ainda perguntou se quero participar de outras entrevistas.

Não é emocionante?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PiG quer cassar Tiririca mas MP vacila

Na falta do que fazer, já que faltando seis dias para as eleições fica evidente que as famosas balas de prata não tiveram qualquer efeito sobre as intenções de voto em Dilma, a imprensa conservadora descobriu como pode deixar o futuro Congresso mais sem graça do que já é naturalmente: cassar a candidatura do palhaço Tiririca com o argumento ridículo de que a Constituição impede a candidatura de analfabetos. A campanha contra a candidatura de Tiririca é da revista Época.

Mas o próprio Ministério Público tem dúvidas se o analfabetismo de Tiririca é suficiente para impedi-lo de candidatar-se. Não são poucos os artigos e pareceres jurídicos sobre o tema, publicados na internet, a avisar que "os meios de convicção do juiz acerca da condição de alfabetizado podem variar desde desde a simples conferência da aposição de assinatura no pedido, por parte do pleiteante ao registro, até a realização de exame específico das habilidades de leitura e escrita do requerente".

Tiririca pode não saber ler e escrever. Mas não precisou disso para ser comediante talentoso e querido do público, cantor, compositor, poeta, mágico, artista e empresário circence, entre outras profissões. Ou seja, sabe fazer mais do que muitos doutores que usam o diploma apenas para enfeitar paredes.

A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma

25/9/2010 17:41, Por Leonardo Boff - do Rio de Janeiro

(Faltando seis dias para as eleições, mídia conservadora tenta esconder espinafração do frei transformando-o em especialista em energia quântica. Mas o artigo certo saiu no Correio do Brasil, de onde foi copiado sem a devida autorização):

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o Brasil Nunca Mais, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo – Jeca Tatu -; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito innovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.

Leonardo Boff é teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.