Na falta do que fazer, já que faltando seis dias para as eleições fica evidente que as famosas balas de prata não tiveram qualquer efeito sobre as intenções de voto em Dilma, a imprensa conservadora descobriu como pode deixar o futuro Congresso mais sem graça do que já é naturalmente: cassar a candidatura do palhaço Tiririca com o argumento ridículo de que a Constituição impede a candidatura de analfabetos. A campanha contra a candidatura de Tiririca é da revista Época.
Mas o próprio Ministério Público tem dúvidas se o analfabetismo de Tiririca é suficiente para impedi-lo de candidatar-se. Não são poucos os artigos e pareceres jurídicos sobre o tema, publicados na internet, a avisar que "os meios de convicção do juiz acerca da condição de alfabetizado podem variar desde desde a simples conferência da aposição de assinatura no pedido, por parte do pleiteante ao registro, até a realização de exame específico das habilidades de leitura e escrita do requerente".
Tiririca pode não saber ler e escrever. Mas não precisou disso para ser comediante talentoso e querido do público, cantor, compositor, poeta, mágico, artista e empresário circence, entre outras profissões. Ou seja, sabe fazer mais do que muitos doutores que usam o diploma apenas para enfeitar paredes.
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