Sempre me pareceu exagerado e desnecessário o esforço de Lula em tornar conhecida sua candidata. O título aí de cima é do artigo do deputado Roberto Freire, publicado na Folha de S. Paulo, que tem repercutido desde os blogs oposicionistas aos direitistas mais radicais. Nele, Freire compara o Brasil do século 21 ao México do século 20, como se o eleitorado brasileiro fosse um amontoado de néscios à espera da indicação de uma luz celestial para decidir o que fazer. Nossa história política recente demonstra exatamente o contrário e surpreende um líder da importãncia, da inteligência, de Roberto Freire abraçar um raciocínio tão pequeno e rasteiro.
O deputado certamente baseia seu raciocínio nas pesquisas de opinião, principalmente na opção "Votaria no candidato de Lula", submetida aos entrevistados. Mas o que se percebe nas ruas, nas conversas, nas rodas de bar, é que a aprovação popular não se restringe ao presidente. Estende-se principalmente aos resultados obtidos pela atuação do governo. Os índices das pesquisas seriam bem diferentes se, por exemplo, o Brasil tivesse submergido à crise financeira de 2008. Dilma, mostram claramente essas pesquisas, é a candidata do governo, não apenas a "mulher" do Lula.
Beleza de análise. Só discordo do "e surpreende um líder da importãncia, da inteligência, de Roberto Freire". Nem é importante nem é inteligente. É medíocre nas duas "enfermarias".
ResponderExcluirÉ, mas fala baixo porque temos uns amigos no PPS...
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